sexta-feira, 14 de maio de 2010
Perturba .
Giz
Legião Urbana
E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto
Só um pouquinho infeliz
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Está tudo bem, tudo bem...
uh...uh..
.
Momento 'quero ser sexy' e batom vermelho. Na verdade gosto dessa música, a foto só combina na minha cabeça mesmo, porque se alguém for procurar relação, não vai achar.
'Está tudo bem, tudo bem...'
É assim que todos nós levamos a vida, no tudo bem.
Quando você encontra alguém que nem sabe o nome pergunta 'tudo bem?', e a pessoa responde 'tudo e você?', assim como no msn, assim como quando te perguntam, é o que você responde.
Não é de verdade.
Nunca alguém diz 'ai, não to bem porque...blablabla', imagina se for aquele alguém que você nem lembra o nome não é?
Mas vivemos no 'tudo bem'.
Hoje o meu dia foi ótimo, eu diria, muito muito bom. Mas ao mesmo tempo eu me senti destruída em vários sentidos. Primeiro, porque eu faltei na aula, e eu gosto muito da aula da Marilia, mas é que eu realmente não aguentei sair da cama as 5h, naquele frio pra enfrentar 2 horas de onibus, mais 4 horas de aula pesada, almoçar salada e mais 2 horas de onibus. Simplesmente revi meu dia e achei que era vantagem ficar na cama, pura mordomia, preguiça, desculpa esfarrapada. Mas acontece que eu fiquei, almocei na miha vó e passei a tarde tentando fazer o inventário (que não consegui um terço do que queria) e esperando o telefone da minha mãe, que não chegou. Ah sim, o meu também ão consegui comprar hoje, quem sabe amanhã?
Bom, depois, me arrumei, fui pra Pati, e toda aquela confusão de festa surpresa que enche a gente de entusiasmo. Adoro. Desde as flores, até as bexigas, uma aventura sem tamanho. E aí, a hora esperada, a porta abre, todo mundo verifica que é a pessoa certa e grita 'surpresa'! Uma graça. Bexigas voando, a Pati rindo e fazendo aquela cena, ainda olha pra nós, as mais velhas com cara de 'eu sei que vocês que organizaram', e o pior que não foi, mas não importa porque eu tava lá.
Enfim, fiquei realmente feliz da Pati, da Cá e da Maria Carol terem dito que eu emagreci, principalmente da Pati porque é ela quem vive dizendo que eu pareço um leitãozinho, e eu realmente estou nessa dieta com força de vontade, vamos ver o que acontece.
Também adorei a Pati dizer que sente falta do nosso grupo em festival, que a gente era a felicidade do onibus, que ela sente falta da nossa bagunça e alegria. Quase chorei quando ela disse.
É dificil deixar coisas para trás.
A saudade é um sentimento muito estranho, sabe? Chega a rasgar por dentro, eu sei. Só que eu sinto diferentes saudades, mas só algumas matam de verdade.
Sinto saudade de ver a Tó todo dia, conversar com ela, acordar e abraçar ela no metrô as 6h da manhã, esperando ela dizer que eu to atrasada e que a gente não vai pegar lugar bom e blabla, e depois, saudade daquela máquina de refri e de salgadinho (que com certeza são as culpadas pela minha gordura instantânea), e saudade de contar as moedinhas com a Tó. Sinto saudade desse dia a dia que era assim, perfeito todos os dias (até quando a gente quebrava o pau, mas como a Sally diz, eu só consigo transmitir meu pensamento pra você!) Sinto falta de você Tó, todos os dias, todas as horas, todo o tempo.
Sinto saudade da Jux no ballet, de poder ir até a casa dela e dizer que ia levar o pão, de chegar e ela dizer 'ah, to com fome' e ai eu comia de novo (acho que dá pra ver porque eu engordei!), e de conversar sobre todas as pessoas, e sobre as músicas e aquela hora parecer eterna e ao mesmo tempo 'minutos'. Saudade de gritar 'A JULIANA' quando algo dá errado no meio da aula, lembro na hora dela virando e dizendo 'sempre eu, sempre eu'. Saudade desse carinho, abraço. Dessa irmã.
Saudade da aula da Bruna, da pessoa Bruna.
Saudade da Gêê que cada vez vai mais pra lá e eu sinto mais aqui, porque ela é realmente a melhor do país e as pessoas nem sabem o que é dar valor ao MELHOR DO NOSSO PAIS!
Sinto saudade da Val, mas uma saudade diferente, uma saudade aconchegada, sem histeria. Acostumada, não sei se isso e bom, mas é uma saudade, porque o amor é o mesmo, só que a necessidade não.
E tenho certeza que vou sentir muita saudade de São Paulo a semana toda, e dos meus pais, das broncas deles, do carinho deles, vou sentir sim, eu sei.
Mas acho que não há maior saudade do que a que eu sinto pela Cí, essa saudade rasga por dentro, sabe porque? Porque eu tenho certeza de que nunca mais poderei ter o prazer de ouvir o riso ou a voz dela nessa vida. E é por isso que é dificil pra mim que qualquer outra saudade me mate, porque eu convivo com uma saudade maior dentro de mim. Não há um dia que eu não pense nela, e não há um dia que eu não agradeça. É bom, é ruim. Só não compare saudades com A SAUDADE.
É dificil, ou melhor, curiooooooooso.
Na verdade meu dia foi ótimo, mas com tanta saudade e tanta coisa na mente, o dia nunca termina.
Mas quem sabe nos meus sonhos a saudade fique menor. ;)
Vou domir, pensar nessa saudade.
Amanhã? eu mato mais algumas delas.
Hoje já acabou...
(e eu escrevi demais!)
.
Namasté!
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