Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
[...]
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
.
Te dei tudo de mim. Minhas mãos, meu sorriso. Eu te dei a chance de me ter apenas pra você, por um tempo, muito tempo, pouco tempo, qualquer tempo. Te dei oportunidade de me fazer escrava, de rolar comigo, ser mais que amigo. Fiz de tudo pra ficar do seu lado, fui contra as regras, contra as amizades, fui contra meu ego, contra meu orgulho. Mesmo sabendo que você gosta mais dela, que ela te faz explodir e eu fico aqui, sendo seu resto diário, o fim do seu dia. Eu te dei, eu podia te dar, eu queria te dar. Te fazer, me meter, exercitar, te suar, me molhar. E também queria você pra mim, por pouco, aos poucos, sem pouco. Queria tudo de você, acabar com você, continuar você. Eu queria, eu quero, eu não sei. Isso nunca foi amor, eu já sabia desde muito tempo que eu só precisava de você, possuir você como um objeto, um ojeto que eu queria pra mim, usar, abusar. Mas é claro que te amo, apenas não dessa forna. Não quero você só pra mim, mas inteiramente aqui. Então fica no meu colo, encosta seu pescoço, espalha seu cheiro, sinta cócegas, aperta, deixa eu te morder, me beija.
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