...É perigoso quando nos sentimos sozinhos...
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"Mesmo minhas alegrias,
como são solitárias às vezes.
E uma alegria solitária pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo
embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos
- e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o!
Não querendo me ver em situações patéticas e,
por uma espécie de contenção,
evitando o tom de tragédia,
então raramente embrulho
com papel de presente os meus sentimentos."
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Talvez o hoje seja importante, talvez passe e eu esqueça depois de amanhã. Talvez eu tome uma bebida púrpura e sinta o melhor gosto de todos, ou talvez tome um refrigerante e mesmo assim não me sinta aliviada. Talvez eu precise de mais do que pode me oferecer e mesmo assim insisto em que seja você. Talvez seja mesmo você. E o ponto de dúvida e mistério é esse momento, é perigoso quando nos sentimos sozinhos. Talvez seja martírio, talvez benção. Amor ou pura ilusão. Talvez. Mas quando não se distingue o que é real ou sonho é ideal que se esteja completamente só. Talvez seja esse o motivo de entrarmos em conflito mais que o necessário, porque por mais que eu precise ficar só e me recompor eu não consigo te deixar um segundo se quer. Talvez porque te ame.
Talvez eu tenha menos dúvidas sobre isso amanhã.
Beijo!
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É um quebra-cabeça onde você sabe
quais são as peças mais não tem como encaixá-las.
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