terça-feira, 18 de novembro de 2008

. medo de mim .



Fotos
Victor e Leo

Joguei fora fotos de nós dois
Reviver você não me faz bem
Nem vai me trazer o que já foi
Você mudou muito e eu também
Finjo que o tempo não passou
Busquei em outros olhos ver você
Fotos do que foi o nosso amor
Não revelam outra pessoa pra ser
Uma vida pra tirar você da minha
Só seus flash's disparam meu coração
Já rasguei as fotos mas em pensamento
Guardo cópias do seu beijo e solidão
Uma vida pra tirar você da minha
Só seus flash's disparam meu coração
Já rasguei as fotos mas em pensamento
Guardo cópias do seu beijo e solidão

.


Hoje eu tomei chuva, ai lembrei de você por um momento. Será que você sabe que é de você que eu estou falando? Bom, conforme vou dizer, com certeza você vai descobrir, afinal, você já foi alguém que me entendia da cabeça aos pés.
Engraçado, eu pensei, tantos dias e tantas noites eu passei pensando em nós, em como seriam dali 10, 20, 30, 50 anos.. entretanto, não passou sequer 2 e eu já sinto que perdi muita coisa de você.
Não, não acho que seja sua culpa, minha culpa ou culpa de ninguém. E pra falar a verdade eu sinto um amor tão grande por você, e sinto tanto a sua falta, que sei que tudo só está adormecido por um momento e talvez acorde quando realmente for necessário, se é que agora não é a hora de ser necessário.
Mas, eu lembrei de ti não foi por acaso, lembrei porque a chuva era tão fina que eu tive vontade de permanecer embaixo dela, mesmo sabendo que sairia encharcada, e mesmo sentindo um frio tão intenso. E enquanto eu andava, eu resolvi estender a minha mão, que ainda estava quente dentro do bolso, paralela a chuva que caia tão rápida e espaçadamente. E confrome a chuva caía, ardia aos poucos, como se minha mão estivesse dormente há tempos, mas não estava.
Lembrei de você principalmente por isso, essa sensação de não conseguir acordar, ou de sentir dormente mesmo sabendo que não se está.. essa sensação me lembrou de você. Lembrou o seu cheirinho doce, lembrou o abraço quente, lembrou nossa concha debaixo do cobertor. Eu lembrei tanto que comecei a viajar, minha mão estendida, eu andado de cabeça pro alto, de olhos fechados e pensando no porquê dessa distância toda, aí.. pisei em uma poça gigantesca, molhei todo o meu tênis e toda a barra da minha calça (que eu ia usar amanhã), e depois de usar um ou dois palavrões pra xingar a mim mesma, comecei a rir, gargalhar. Até chorei de rir (e o mendigo que olhava a minha situação chegou a pensar que é mais são que eu), chorei de rir.
Ri, porque encontrei a razão, porque encontrei um porquê. Sabe, eu não vou dizer o porquê, eu sei que você sabe, e, que não podemos fazer nada a respeito.
Destino? Meu destino único era te encontrar e tentar fazer a diferença na sua vida, e agora, deixo para outros fazerem parte do seu mundo e que eles deêm os conselhos que eu já não consigo sentir em mim, mas que sempre estarão na minha mente, como um pressentimento.
Talvez esse seja o amor puro, o verdadeiro sentido de deixar rolar, deixar passar, deixar fazer e amar mesmo quando não há aviso, telefonema ou abraço, mesmo quando não se há mais (porque na verdade sempre haverá).
Você já sabe que é você? Eu acho que você sabe.
Sinto saudade das suas palavras e caretas, e da forma como você me enviava informações pelo olhar. Sinto saudade da conchinha, e sinto medo de mim por sentir tanta saudade da nossa conchinha...
Medo de mim porque estou longe de você, mas mais medo porque parece que nunca saí do seu lado.
De longe, de perto, de mais longe que perto, de sempre.
Te amo, casei porque te amo e não te dei o divórcio porque ele não existe em mim.
Beijo!

Um comentário:

Valéria disse...

Divórcio para o nosso caso acho que nem é uma opção viu? :)
Amo você!
Sinto falta de cada pedacinho nosso, das histórias e lembranças, mas fico imensamente feliz porque agora temos páginas em branco para poder pintar do jeito que quizermos! =')
Você é minha estrelinha!

Amo muito você!