sábado, 21 de agosto de 2010

Pedaços que sinto .



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O luar é a luz do sol
que está sonhando.

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Porque ver é permitido,
mas sentir já é perigoso.


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Não, não era amor, não foi amor.
Tudo explodia num plano muito
mais alto, muito mais intenso. 


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Todos queriam não estar alí.
Não se deve, não se pode querer
estar em outro lugar além do que se está.
Eles desejam coisas que não existem.


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Talvez eu esteja demasiado
perto da adolescência ainda
e seja difícil, por enquanto,
me libertar de todas
as idiotices que ouvi.  


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Não sei se será possível a gente
escolher as próprias verdades,
elas mudam tanto.


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Eu não pensei que ia
sentir tanta falta docê.
Não sei quanto tempo ainda fico,
mas vou ficando.


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Mas felizes,
felizes esses peixinhos de aquário:
pensam que o universo é infinito.


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O pior dos problemas da gente
é que ninguém tem nada com isso.


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Ter demais é o meu mal.


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( Caio Fernando Abreu,
Mário Quintana )


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namasté!

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal seu blog! É sempre uma boa experiência compartilhar sentimentos... E belo poema :)